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Intestino e Emagrecimento

Intestino e emagrecimento

Quem manda no seu metabolismo é o seu intestino, é ele quem decide o que você vai comer, quando e o que fazer com o que você come. E isso nos torna muito diferentes uns dos outros. Por isso que alguns emagrecem ou não engordam e outros não emagrecem e engordam muito! É sobre isso que vamos falar aqui, você vai entender como isso funciona e vai poder usar o seu metabolismo ao seu favor! “Peixe morre pela boca” diz o ditado popular. Mas nós humanos também morremos pela boca. Comemos coisas altamente nocivas ao nosso organismo. Adoecemos um pouquinho a cada dia e quando chegamos aos 35 anos, começamos a por a culpa na idade. Na verdade, a culpa é minha, é sua e damos ela a quem quisermos, só que isso não faz mudar nada no nosso caótico estado de saúde. Dieta é a coisa mais comum hoje em dia. Quem nunca tentou uma dieta para emagrece uns quilinhos? Quase todos já tiveram essa experiência, uns com sucesso, outros provavelmente a maioria, com frustração pelo fracasso. Se você assistiu meu vídeo sobre  o nosso intestino é o nosso segundo cérebro onde falo sobre diversos processos dependentes do nosso intestino. Temos mais neurônio nele do que em nossa medula espinhal, uma complexa rede “social” com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Temos mais bactérias em nosso intestino do que células em nosso corpo que captam tudo o que comemos e transformam em energia e nutrição celular. Mantem um verdadeiro exercito que nos defendem de bactérias más, vírus e fungos. O intestino produz neurotransmissores, os químicos necessários para o cérebro para nos sentirmos calmos, equilibrados, otimistas, cheios de energia e concentrados. Mas para isso, é fundamental que o nosso trato gastrointestinal funcione corretamente. Quando isso não acontece, temos um problemão! De 80 a 95% da serotonina é produzida no intestino, serve para regular a digestão e é também aquele hormônio do bem estar. Mas quando as condições do intestino encontram-se ruins, há uma diminuição na produção deste hormônio e faz com que nos sintamos sem esperança, inseguros, tristes, ansiosos e agitados com muita dificuldade para dormir. Em casos mais graves de diminuição da serotonina, a pessoa entra em depressão. E você é encaminhado para um psiquiatra ou psicólogo e ninguém pensa em investigar o intestino que neste caso, é a causa. É no intestino que temos todos os mecanismos de controle de apetite e saciedade e pasmem, é ele quem decide o que você deseja comer, que horas e o que é feito do que você come! A saúde intestinal é fundamental para regular o seu peso, seu humor, sua aparência, seus níveis de energia, a capacidade para aguentar o stresse e combater as infecções. A depressão e o aumento de peso podem ter origem na mesma causa, nossa microbiota intestinal ou microbioma intestinal desequilibrado! Somos um ecossistema e quando ele entra em desequilíbrio temos: Aumento de peso Problemas digestivos Questões imunitárias Queda do nível de energia Falta de concentração Ansiedade Depressão Insônia Em condições normais, diante da ameaça de um perigo, nosso organismo inflama para promover a defesa, mas passando o perigo, ele volta ao normal. Mas se o corpo for submetido a situação de stresse continuo, a inflamação se torna crônica e quanto mais tempo permanecer, mais se deteriora a saúde. Aí começam as doenças autoimunes: -Artrite reumatoide -Esclerose múltipla -Lúpus   e Diabetes, doenças cardíacas e câncer. Se você estiver com seu peso aumentado e com dificuldades para emagrecer, mesmo tendo tentado algumas dietas ou se sofre com o efeito sanfona, há uma grande probabilidade de estar diante de uma inflamação. O processo inflamatório faz com que nosso organismo se agarre às gorduras, independente do que se coma ou quantidade, mesmo que seja muito pouco e nos exercitemos bastante. E o que causa esta inflamação? Situações de stresse constante, coisa muito comum atualmente. Quem é que não tem muitas obrigações e pouco tempo de descanso? Uso de medicamentos com ou sem receita médica. Uma dieta rica em doces, hidratos de carbono e gorduras ruins. E para quem gosta de dizer: Ah, também não é assim!… existe um exame de sangue que pode comprovar facilmente esse fato. É um marcador para inflamação chamado “proteína C reativa”. A reação para esses alimentos é muito rápida, em minutos e se mantem elevada por horas. Sabe quanto tempo de vida tem nossas bactérias boas? Não? 20 minutos. Sabe o que isso significa? Que eu tenho uma boa e uma má noticia para te dar! A má noticia é que quando você se alimenta dessas coisas ruins as suas bactérias boas começam a serem esmagadas pelas más. Que acabam se tornando predominantes. Essas bactérias más, produzem uma substancia chamada “endotoxinas” que faz o nosso sistema imunitário reagir (defesa) e isso é igual a inflamação. Aqui o bicho pega! A inflamação detona uma superprodução de insulina que ordena ao corpo que pare de queimar e estoque gordura. Lembra do mecanismo da leptina? Se você não assistiu esse vídeo, clique aqui e assista. Quando isso acontece, ele é desequilibrado e adivinha? Você perde a sensação da saciedade e acaba comendo mais e mais em um ciclo vicioso. A insulina proporciona a absorção da glucose (resultado dos carboidratos), os ácidos gordos (resultado das gorduras), e os aminoácidos (resultado das proteínas). Ela absorve e leva para as células. Sem insulina, as células morrem de fome. É isso que acontece no diabetes. Um diabético pode comer o que for, se não suplementar com insulina que falta, morrem. Com isso, as células param de responder ao estimulo da insulina e tornam-se resistente, isso se chama: resistência a insulina. Aqui se faz necessário a suplementação para que as células absorvam os nutrientes. A resistência a insulina faz aumentar cada vez mais os níveis de açúcar no sangue. Como as células não comem, a ordem é aumentar o apetite e a fome e a pessoa come cada vez mais. O pâncreas trabalha feito um louco para produzir mais insulina e dar conta do excesso de açúcar e gordura na corrente sanguínea, como não consegue com que as células absorvam o excesso, isso é acumulado como gordura no corpo todo e em especial, no fígado levando a esteatose hepática não alcoólica que infelizmente, já é muito detectada tanto em adultos quanto em crianças. E isso sem falar da permeabilidade intestinal. A boa noticia é que isso tem solução e a resposta pode ser mais rápida do que você imagina! Assista esse vídeo onde falo sobre hábitos alimentares que podem mudar a sua vida. Gostou deste artigo? Compartilhe com seus amigos! Fazer o bem, faz bem! Assista o vídeo sobre este tema:  Intestino e emagrecimento.

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